CASACOR SP 2023 terá ambiente assinado por fundadora do Fazendinhando

A 36ª edição do CASACOR São Paulo ocorrerá nos dias 30 de maio a 06 de agosto, em 11.000 ㎡ de mostra no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. A edição terá ambiente assinado pela arquiteta Ester Carros, 28. Pós-graduada em Urbanismo Social, Ester fundou o projeto social Fazendinhando com 23 anos. Em parceria com a União dos Moradores do Jardim Colombo, o Fazendinhando busca a revitalização e o desenvolvimento social da periferia. 

A parceria entre CASACOR e Fazendinhando já existe desde 2020, com a ajuda da empresa nas ações do Instituto Fazendinhando. “Sempre tivemos um apoio muito grande, desde recursos, materiais dos ambientes lá da própria CASACOR nós recebemos para realizar as reformas na comunidade. Então, sempre houve uma troca muito bacana, sabe?”, conta Ester. 

Para ela, o convite foi um voto de confiança em seu trabalho. “Eu tinha pensado que seria um pouco mais limitado, mas eu tenho sentido muita liberdade, tanto no desenho quanto no projeto. Acho que assinar um ambiente representa todo um pouco da nossa trajetória ao longo desses anos com eles. Representa também dar voz a uma arquiteta da favela, com todo meu histórico, e estou muito feliz por isso”, afirma. 

Fazendeiras

Foi o olhar sensível de Ester às realidades do Jardim Colombo que permitiu a criação do Fazendeiras, projeto do Instituto Fazendinhando destinado a mulheres da região com mais de 18 anos, que busca minimizar as consequências econômicas e sociais da pandemia de Covid-19 na comunidade. O projeto possui três segmentos: Fazendeiras Gastronomia, Fazendeiras Construção Civil e Fazendeiras Artesanato. “Nós tínhamos duas problemáticas grandes: a quantidade de moradias precárias e a mão de obra escassa, que acaba cobrando mais caro. A gente conseguiu resolver a demanda da comunidade por moradias dignas e também agregar na economia local, porque ensinamos e conectamos essas mulheres com o mercado de trabalho”.

Segundo a presidente do Instituto, o mais recompensador é ver as mulheres empreendendo dentro da própria comunidade ou participando dos mutirões do Fazendinhando. “A gente percebe que a partir do momento em que a gente leva o conhecimento para a comunidade, as pessoas se tornam agentes transformadoras. Elas entendem a capacidade, entendem o poder que tem em suas mãos, e vão fazendo as suas próprias transformações”, observa.

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