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Redes sociais: uso excessivo pode afetar a saúde mental, alertam especialistas


O uso de redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, impulsionado pela popularização dos smartphones e pela facilidade de acesso à internet. Embora essas plataformas ofereçam uma maneira conveniente de se conectar com amigos e familiares, especialistas alertam que o uso excessivo pode ter consequências negativas para a saúde mental.

Pesquisas mostram que o excesso de tempo que uma pessoa se mantém “conectada” pode causar ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos. Segundo um estudo realizado pela Royal Society for Public Health, do Reino Unido, as redes sociais foram classificadas como a plataforma mais prejudicial para a saúde mental dos jovens, superando até mesmo o álcool e o tabaco.

Os dados levantados pela pesquisa são alarmantes: mais de 90% dos jovens entre 16 e 24 anos usam redes sociais, e mais de um terço deles afirmam que se sentem mal quando não conseguem acessá-las.

O estudo também revelou que 63% dos usuários sentem que sua autoestima é afetada negativamente por comparações com outras pessoas. O hábito de comparar a própria vida com a de outros usuários, que muitas vezes compartilham apenas os momentos felizes e bem-sucedidos, pode levar a sentimentos de inadequação e inferioridade.

Outro estudo conduzido pela Universidade da Pennsylvania revelou que o uso de redes sociais por mais de duas horas por dia estava associado a sintomas de depressão, enquanto a utilização de mais de cinco horas por dia aumentava o risco de desenvolver pensamentos suicidas.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que os usuários de redes sociais estabeleçam limites para o uso dessas plataformas e evitem se comparar com outras pessoas. É importante também buscar apoio de amigos e familiares e estar atento a sinais de problemas psicológicos, como mudanças de humor, insônia e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.

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