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Destaque da base do Figueirense sonha em se profissionalizar

Thomas Bueno tem apenas 16 anos e muitos objetivos na carreira de jogador profissional de futebol

Jogar futebol profissionalmente é o objetivo de muitos jovens ao redor do mundo. Para isso, trabalho árduo, disciplina e força de vontade são necessários para alcançar o topo no esporte. É o acaso do atleta do Figueirense Thomas Bueno, de 16 anos, que veio do interior de São Paulo para atuar no Furacão da Ilha.

Natural de Santa Bárbara D’Oeste, Thomas descobriu a paixão pelo futebol aos 7 anos. “Meu sonho era ser veterinário. Mas, aos 7 anos, meus pais me colocaram na escolinha. Desenvolvi habilidades e técnica”, contou. Essa escolinha era no Clube Barbarense, comandada pelo atual árbitro FIFA Rafael Claus. Porém, após um torneio, um olheiro do São Paulo convidou Thomas para fazer monitoramento. “A partir daí, percebi que tinha talento para ser um jogador. Coloquei na minha cabeça que era isso que queria e levei o trabalho mais a sério”.

A oportunidade de atuar em uma categoria de base surgiu no Red Bull Brasil. “Em meio aos monitoramentos, o RB se interessou por mim. Foi meu primeiro contato com uma categoria de base e meu primeiro contrato de futebol. Passei quatro anos lá”, disse Thomas. Com a oportunidade de treinar em um clube de alto nível, Thomas ganhou experiência não só no esporte, mas no extracampo. “Eles cobram muitos valores dentro do clube. Tínhamos aulas de inglês semanalmente, já que lá são feitas viagens para a Europa. Lá tive a oportunidade de disputar torneios na Holanda. Fui privilegiado por viajar duas vezes pelo sub-15”. A equipe de Thomas venceu um torneio e foi vice do outro. Já na segunda vez, o time não conquistou nenhum troféu.

Thomas na Holanda
Foto: Instagram do atleta

Apesar de se destacar dentro da categoria de base do RB, Thomas acabou deixando a equipe em 2018. “Houve uma troca de filosofia no Red Bull. Eles queriam meninos mais fortes e altos e eu acabei saindo”. Porém, um olheiro viu seu trabalho e fez uma proposta para trabalhar no Figueirense, em Santa Catarina. “Surgiu a oportunidade de vir para cá. Desde então, treino no Figueirense e estou vivendo uma grande fase”, disse.

Thomas disputando o Campeonato Catarinense sub-17
Foto: divulgação

Com a oportunidade de estar no sub-17 do Furacão da Ilha, Thomas nota grandes diferenças entre trabalhar em Santa Catarina e em São Paulo. “São jogos diferentes. No RB era mais robotizado, cada um em sua posição. Já no Figueirense, temos mais liberdade e podemos atuar em mais de uma função no mesmo jogo. Isso auxilia na formação do atleta”, enfatizou. Sobre as diferenças entre os campeonatos, Thomas encontrou mais dificuldades nas terras catarinenses. “O Campeonato Catarinense é mais difícil. São 10 times, 8 são considerados grandes. São clássicos, jogos difíceis e parelhos. Em São Paulo são 80 times, com várias chaves. Conforme passam as fases, fica mais difícil”.

Foto: divulgação

Fã de Cristiano Ronaldo e Messi, Thomas se considera um jogador versátil e atua em mais de uma posição. “Os jogadores de hoje em dia devem cumprir mais de uma função no time. Consigo me adaptar em qualquer função que o treinador pede. Isso me auxilia a atuar em diversas posições. Já joguei como centro-avante, ponta, lateral-direito e meia. A cada jogo absorvo mais informação, com características de jogador versátil”.

Disputando o Campeonato Catarinense sub-17, Thomas espera vencê-lo e conquistar o primeiro título com a equipe alvinegra. “Quero ser um atleta melhor a cada treinamento e jogo. No coletivo, quero muito ganhar o Catarinense, estamos trabalhando para isso”, finalizou.

Foto: divulgação
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