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Banheiro unissex causa pôlemica em estabelicimentos no país

Uma escola em São João Batista, cidade no interior de Santa Catarina, causou polêmica nas redes sociais nesta terça-feira (11). O motivo foi a implementação de um banheiro unissex no local. A decisão, segundo o jornal Vip Social, veio da necessidade de uma aluna transsexual, que usava o banheiro feminino, e os pais de outros alunos não gostavam. O diretor da escola explicou que a orientação veio da Secretaria de Estado da Educação.

Não apenas em São João Batista, mas em outros lugares a implementação do banheiro multigênero gerou debates. No Mato Grosso do Sul, o deputado João Henrique Catan (PL) se mostra preocupado com o projeto, apresentado na câmara na última quinta-feira (05), que previa a implementação de banheiros unissex em escolas privadas.

Na Universidade Federal do Tocantins (UFT), o banheiro compartilhado também gerou o que falar entre os estudantes. Alguns estudantes consideram esse tipo de banheiro uma “falta de privacidade”. Em Bauru (SP) uma rede de fastfood abandonou a iniciativa do banheiro unissex após as polêmicas geradas.

No ano passado, em período eleitoral, houve inclusive, fake news acerca desse tema. Um post feito pelo cantor Latino, afirmava que, caso o candidato Lula ganhasse, meninos e meninas teriam que dividir o banheiro. O post foi desmentido pela Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra), afirmando que esse tipo de banheiro não é uma reinvindicação da população transsexual. 

Será que é errado o banheiro unissex?

Falta de privacidade ou não, o banheiro unissex é proibído segundo o Projeto de Lei Nº 318/2021. No entanto, em cidades pequenas ou em que a visibilidade e a diversidade são sufocadas por maiorias conservadoras ou preconceituosas, ter um banheiro unissex é uma vitória. Lugares como São João Batista, em que pais não gostam que meninas trans usem o mesmo banheiro que suas filhas, ter um banheiro unissex é um meio de representatividade. 

Para mais textos acesse Jornal Cobaia.

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