Laboratório de Fitoterapia de BC distribuiu 4,5 mil produtos

Os interessados devem se cadastrar no Departamento de Fitoterapia da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), que fica no Parque Raimundo Malta
Até a primeira semana de abril deste ano, o Laboratório de Fitoterapia Edgar Eipper, do Município de Balneário Camboriú, distribuiu 4,5 mil produtos à população, entre chás, tinturas, xaropes, pomadas e sabonetes.
Reinaugurado em 2017, o laboratório está em um prédio de 91,25 m² no Parque Natural Municipal Raimundo Gonçalez Malta (final da rua Angelina, no bairro dos Municípios). Desde então, produtos feitos com plantas medicinais pelo laboratório podem ser retirados gratuitamente nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 18h. Para obtê-los, os interessados devem se cadastrar no Departamento de Fitoterapia da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), que fica no Parque. É preciso apresentar o CPF. É permitida a retirada de até cinco produtos por pessoa.
A matéria-prima usada na elaboração dos fitoterápicos é cultivada no parque. O laboratório, a farmácia fitoterápica e o horto de plantas medicinais do parque fazem parte do Projeto Plantas que Curam, que funciona há mais de duas décadas. Conforme a diretora do Departamento de Fitoterapia, Nayara M. Hirsch, o laboratório é o único no estado com infraestrutura e equipamentos necessários para produzir a variedade de itens que atualmente oferece. Segundo a diretora, a Semam planeja aumentar a produção e realizar estudos científicos com instituições de ensino relacionados à eficácia dos fitoterápicos no tratamento de patologias.
“Aqui, visa-se disponibilizar qualidade de vida por meio da oferta de produtos naturais e terapêuticos que auxiliam a manutenção e, muitas vezes, o restabelecimento do bem-estar físico e mental. A equipe é altamente competente e sente amor por esta tarefa que é coordenada por uma farmacêutica responsável por todo o processo de elaboração dos fitoterápicos. Não se produz apenas plantas, produz-se esperança e conforto à população que acredita em tratamentos alternativos”, conclui Nayara.