Um aluno do ensino médio presenteou uma professora negra com uma esponja de aço no mês internacional da mulher em Ceilândia (DF). Sob risos dos colegas, o adolescente entregou a sacola para a professora enquanto era filmado por outra pessoa de uma turma do terceiro ano.

Já outros alunos da escola relataram que a entrega da esponja para lavar louças, era uma atitude machista e racista contra a professora por ser mulher e negra. O vídeo rapidamente repercutiu nas redes sociais, dividindo opiniões, “Justificando o erro com outro erro”, disse um internauta no Twitter.

“Estou mais assustada com a proporção que o vídeo tomou do que com o episódio em si. Fiquei sabendo que um jornalista francês tentou entrar em contato comigo para falar sobre o ocorrido”, diz a professora. “Ainda não consegui ter um discernimento do que está acontecendo, estou digerindo tudo”, disse a vítima.

Lembrando que racismo e misoginia é crime no país, que dirige ata penal de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O caso está com a Polícia Civil, e será respondido pelos tutores do jovem.

Um aluno de uma escola de Criciúma, Sul de Santa Catarina, foi vítima de injúria racial em grupo de sala de aula. De acordo com mãe do jovem, dois colegas de turma chamaram o estudante de macaco em um grupo de WhatsApp.

O caso aconteceu em julho de 2022, e só teve conhecimento do caso em agosto de 2022, quando registrou o boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade.

Em registros de tela encaminhados para a mãe do jovem, aparece no grupo a publicação de um vídeo com a legenda “Uga Uga, eu sou um macaco” diz um dos alunos acusados. Abaixo, o mesmo rapaz publicou a imagem de um macaco e na sequência outro aluno chama uma menina de “macaca feia”.