A Associação Novo Basquete Itajaí (NBI) realizou um treino seletivo para bolsas atletas da Fundação Municipal de Esporte e Lazer destinadas às Olimpíadas Escolares de Santa Catarina (Olesc) na última quarta-feira, 8. O treino foi realizado na quadra de esportes da Univali.
Aproximadamente 40 atletas participaram do treino, disputado pelas 15 bolsas, sendo dez para jovens de 17 e 18 anos de idade, e cinco para 15 e 16 anos.
Novo Basquete Itajaí
A NBI é uma instituição sem fins lucrativos, que busca através do basquete transformar a vida dos jovens em cidadãos que farão a diferença no país. O presidente da associação, Guido Renato Miranda, conta que entrou na causa por conta de seu filho.
“O basquete não é o esporte que eu pratico. Entrei por causa do meu filho. Ele tem 13 anos e é apaixonado pelo esporte. Estou como presidente desde o ano passado, e acabei me envolvendo demais”, conta.
Etapas
A Olesc é disputada por jovens entre 15 e 17 anos. Os jogos são no esquema prefeitura contra prefeitura. Existem também os joguinhos abertos, que são disputados por atletas abaixo de 18 anos. Por fim, existem os jogos abertos, que são disputados apenas por adultos.

O treinador, Rafael de Oliveira, conta que a Fundação traz uma bolsa para técnicos e atletas pelo rendimento da Olesc.
“Todos esses jogos são disputados pela Fundação. Porém, existem os jogos que são feitos pelos clubes pela Fundação Catarinense de Esporte. Alguns jovens são custeados com bolsa auxílio. A moradia é uma questão relacionada ao clube.”, afirma.
Ele ressalta a importância de se praticar esportes durante a infância e adolescência.
“Treino com todas as classificações, então estou em contato com todos os jovens. Esses momentos resultam em boas experiências para a vida deles”, conclui.
Reconhecimento do Novo Basquete Itajaí
Em 2022, a Fundação Novo Basquete Itajaí foi reconhecida pela Câmara de Vereadores como associação de utilidade pública. Esse reconhecimento fez com que as verbas de incentivo aumentassem.
“Sem esse incentivo não temos condição de fazer o trabalho todo ano. Nós temos esse projeto, que visa transformar os jovens em peças fundamentais na transformação do nosso país”, conta Miranda.
Carreira
Alguns atletas possuem um Plano B, caso a carreira no esporte não dê certo. O atleta Renan Samuel, de 18 anos, natural de Marília (SP), diz que joga basquete desde os 7 anos de idade, e mesmo com a paixão pelo esporte, gostaria de se formar na graduação.
“Mesmo se não conseguir a minha carreira de atleta, eu quero fazer faculdade de fisioterapia, e continuar no ramo dos esportes. Eu gostava de jogar futebol. Um dia eu estava brincando com a bola e um treinador viu e disse que eu tinha potencial. Ele me chamou para jogar basquete. Desde então, se tornou minha paixão”, conta.

Já o atleta Rafael Berti, de 18 anos, natural de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, diz que pretende levar o basquete para o futuro.
“Me mudei para Itajaí por causa do basquete, e também para estar mais perto do meu pai. Quando eu tinha 15 anos, fui jogar em Chapecó. Estava animado, porém a pandemia veio e estragou todo aquele ano”, conta.